quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ovelha

Ovelha

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Nota: Para outros significados de Ovelha, ver Ovelha (desambiguação).

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Ovelha

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Género: Ovis
Espécie

Ovis aries

A ovelha (Ovis aries) que pode ser chamado no masculino por carneiro e quando pequeno como cordeiro, anho ou borrego, é um mamífero ruminante bovídeo da sub-família Caprinae, que também inclui a cabra.

É um animal de enorme importância econômica como fonte de carne, laticínios, lã e couro. Criado em cativeiro em todos os continentes, a ovelha foi domesticada na Idade do Bronze a partir do muflão (Ovis orientalis), que vive actualmente nas montanhas da Turquia e Iraque.

As ovelhas são, quase sempre, criadas em rebanhos. O manejo é bastante trabalhoso, seja pelo fato de se tratar de um rebanho grande, ou por serem animais sensíveis. Nas regiões mais frias, como no sul do Brasil, o cuidado com as crias recém-nascidas deve ser intenso, já que a época de partos coincide com os meses de inverno, quando se tratar de raças que possuem estacionalidade reprodutiva.

Além do frio, os criadores devem atentar para raposas e outros predadores, que cercam as fêmeas e roubam-lhes os filhotes. A lã, retirada no início do verão, importante fonte de renda para o criador, torna a crescer, garantindo ao animal a sua própria defesa ao frio.

Basicamente, a ovelha (fêmea) é um animal dócil, e sem nenhum mecanismo natural de defesa; o que deve ter influenciado para, na cultura popular, estar associada à ideia de inocência. No caso dos carneiros (machos) é necessária alguma precaução com alguns animais mais agressivos, pois estes podem usar as astes de forma perigosa.

Índice

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[editar] Importância econômica

Estoques globais de ovinos - 2005
(em milhões de cabeças)
China 170,8
Austrália 106
União Européia (15 nações) 98,7
Índia 62,5
CEI 64
Irã 54
Sudão 48
Nova Zelândia 40
Reino Unido 35,2
África do Sul 25,3
Brasil Brasil 25,25
Turquia 25,2
Paquistão 24,9
Nigéria 23
Espanha Espanha 22,5
Todos os outros 337,3
Total 1,079,7
Fonte:
FAO
[1]

A criação de ovelhas (ovinocultura) é uma atividade que tem ocupado fazendeiros desde os tempos mais remotos, pois este animal pode fornecer leite, , couro e carne. No Século XXI as ovelhas ainda constituem importância vital na economia de vários países. Os maiores produtores de ovelhas (per capita), estão no hemisfério sul, excetuando a China, e incluem Nova Zelândia, Austrália, Argentina, Uruguai e Chile.

No Reino Unido a importância do comércio de lã era tão grande que na câmara superior do parlamento (a Casa dos Lordes) o Lorde Chanceler senta-se numa almofada conhecida como saco de lã (woolsack).

A sua carne é consumida no mundo inteiro. Seu leite é usado para produzir diversos tipos de queijo, entre os mais conhecidos estão o roquefort. Em alguns lugares do mundo, como a Sardenha, a ovinocultura tornou-se a principal atividade econômica.

Mesmo nos dias atuais, o investimento em rebanhos fornece retornos financeiros de até 400% do seu custo anual (incluindo ganhos reprodutivos).

[editar] Domesticação

Carneiros pastando

As ovelhas domésticas são descendentes do muflão, que é encontrado nas montanhas da Turquia ao Irã meridional. Evidênicas da domesticação datam de 9000 a.C. no Iraque. O muflão foi considerado um dos dois ancestrais da ovelha doméstica, após análises de DNA. Embora o segundo ancestral não foi identificado, pois o urial e o argali foram desconsiderados.[7} O urial (O. vignei) é encontrado do nordeste do Irã ao noroeste da Índia, ele possui um número maior de cromossomos (58) que a ovelha doméstica(54) sendo assim um improvável ancestral da ovelha, mas ele cruza-se com o muflão. A ovelha argali (Ovis ammon) da Ásia interior (Tibete, Himalaia, Montes Altai, Tien-Shan e Pamir) tem 56 cromossomos e a ovelha-das-neves-siberiana Ovis nivicola tem 52 cromossomos.

Evidências das primeiras domesticações são encontradas em PPNB Jericho e Zawi Chemi Shanidar. As ovelhas de enrolada são encontradas somente desde a Idade do Bronze. Raças primitivas, como a Scottish Soay tinham que ser arrancados (um processo chamado rooing), em vez de cortados, porque os pêlos eram ainda mais longos do que a lã macia, ou a lã devia ser coletada do campo depois que caía. O muflão-europeu (Ovis musimon) encontrado na Córsega e na Sardenha assim como em Creta e a extinta ovelha-selvagem-do-Chipre são possíveis descendentes das primeiras ovelhas domésticas que se tornaram selvagens.

[editar] Raças

Ver artigo Lista de Raças de Ovinos.

Existem várias raças de ovelha, mas elas são geralmente sub-divididas em raças de , raças de pêlo e raças de carne.

Fazendeiros desenvolveram raças de lã, obter quantidade e qualidade superior, comprimento da lã e grau de friso na fibra. As principais raças de lã são Merino, Rambouillet, Romney, Herdwick e Lincoln. Drysdale é uma raça específica para produzir lãs para tapetes.

Raças de carne incluem a Suffolk, Hampshire, Dorset, Columbia, Texel, Andryan[carece de fontes?] e Montadale.

Raças de lã com dupla-finalidade são criadas concentrando-se no crescimento rápido e em facilidade de tosca. Uma ovelha fácil de cuidar é a Coopworth que tem lã longa e boa qualidade na produção de carne. Outra raça de dupla-finalidade é a Corriedale. Em algumas usadas às vezes como dupla-finalidades , a cruza de raças é praticada para maximizar ambas as saídas, por exemplo, ovelhas Merino que fornecem podem ser cruzadas com carneiros Suffolk para produzir cordeiros que são robustos e apropriados para o mercado de carne.

Raças de pêlo, é a primeira subdivisão de ovelhas domésticas à existir, criadas para carne e couro. São prolíficas e altamente resistentes à doenças e aos parasitas. Dorpers e Kahtahdins são raças compostas de cruzas de raças de lã e de pêlo com graus diferentes de misturas de lã/pêlo. Ovelhas de pêlo verdadeiras como a St. Croix, a Barbados Blackbelly, Mouflon, Santa Inez e a Royal White perdem a fibra protetora que reveste o pêlo no Verão e no Outono. Os carneiros de pêlo estão tornando-se mais populares pelo seu aspecto de não necessitar tosa.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Passeriformes

Passeriformes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Passaro)
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Passeriformes
Hirundo rustica
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Sub-ordens
Tyranni
Passeri
Wikispecies
A Wikispecies tem informações sobre: Passeriformes

Os passerídeos (vulgarmente pássaros ou passarinhos) são aves da ordem Passeriformes. O grupo é bastante numeroso e diversificado, com cerca de 5400 espécies o que representa metade do total de aves. Geralmente, os passerídeos são aves de pequenas dimensões, canoras, com alimentação baseada em sementes, frutos e pequenos invertebrados.

Algumas características dos passeriformes:

  • Pata com quatro dedos ao mesmo nível uns dos outros, três virados para a frente e um para trás;
  • Ausência de membranas interdigitais;
  • Penas: nove a dez remiges primárias, doze rectrizes;
  • Crias nascem indefesas e requerem cuidados parentais durante pelo menos algumas semanas;


[editar] Taxonomia dos Passeriformes

[editar] Sub-Ordem Tyranni

[editar] Sub-Ordem Passeri

Wikiquote
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coelho

Coelho

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Nota: Se procura o peixe da família dos tetraodontídeos, consulte Baiacu-ará.

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Coelho
Sylvilagus audubonii
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae
Géneros

Pentalagus
Bunolagus
Nesolagus
Romerolagus
Brachylagus
Sylvilagus
Oryctolagus
Poelagus

Os coelhos são pequenos mamíferos da família dos leporídeos, encontram-se facilmente em muitas regiões do planeta. O termo é utilizado para referir as espécies de oito géneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores[1] incluem o género Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-o como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus, ou coelho-europeu.

Índice

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[editar] Curiosidades

  • Os coelhos não são roedores, apesar de roerem tudo que vêem pela frente.
  • A altura máxima que um coelho consegue saltar é aproximadamente 6 metros.
  • Os coelhos roem de tudo para gastarem seus dentes, que não param de crescer. Os dentes da frente dos coelhos são como os dos roedores, que crescem durante toda a vida, e um dos dentes é escuro. Para que eles fiquem do tamanho certo, os coelhos roem tudo, principalmente madeira.
  • Quando tratado, um coelho pode viver até 10 anos.
  • O tempo de gestação de coelho fêmea é de apenas 1 mês, tendo de 4 a 6 filhotes e amamentando entre 20 e 30 dias; 24h após o parto, entra novamente no cio. É por isso que o coelho é um símbolo muito comum na Páscoa, por sua fertilidade (para judeus e cristãos, tem a ver com a esperança de um nova vida).
  • O coelho doméstico é da mesma espécie do coelho selvagem Europeu, que depois de ser domesticado foi espalhado por todo o mundo. Na Austrália, em especial, esta "universalidade" dos coelhos e sua alta capacidade de reprodução transformaram-no uma praga.
  • Um coelho tem um raio de visão extremamente amplo. Podendo ver o ambiente que o rodeia atrás de si, sem mexer o pescoço.


[editar] Coelhos famosos

[editar] Referências bibliográficas

  • ^ SILVA, J. A. Cruz e - Coelho in Enciclopédia Luso-Brasileira da Cultura, Edição Século XXI Volume VII. Braga: Editorial Verbo, Dezembro de 1998

Rabbits & ucx, Submarine, 2001

[editar] Os coelhos na televisão


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gato

Gato doméstico

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(Redirecionado de Gato)

Nota: Se procura outros significados de gato, consulte gato (desambiguação).

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Gato doméstico
Um gato doméstico
Um gato doméstico
Estado de conservação
Domesticado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Género: Felis
Espécie: F. silvestris catus
Nome trinomial
Felis silvestris catus
( Lineu, 1758)

O gato doméstico (Felis sylvestris catus) é um pequeno mamífero carnívoro da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação.

Índice

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[editar] História e domesticação

Uma adaptação dos gatos selvagens africanos. São menores e menos agressivos (em relação aos seres humanos).

Não se sabe ao certo quando os gatos passaram a ser domesticados. Foram encontrados vários registos no Egipto, como pinturas, estátuas e desenhos de gatos, mas não há provas de que não eram animais selvagens. O que se sabe, devido a peças encontradas em escavações, é que no Egipto o gato era venerado e considerado sagrado. A deusa Bastet (Bast ou Fastet), deusa da fertilidade e da felicidade, benfeitora e protetora do homem, era representada como uma mulher com cabeça de gato e vários gatos estavam relacionados a ela, como seus animais.

Na Pérsia, acredita-se que quando se maltrata um gato preto corre-se o risco de estar maltratando o espírito nascido ao mesmo tempo que o homem, para lhe fazer companhia e, assim, de prejudicar-se a si mesmo.

Uma estatueta de um gato, feita no Egito, representando a deusa Bastet.

Provavelmente, quando as pessoas começaram a dedicar-se à agricultura, os gatos vieram a fazer parte da vida delas.

Por ser um caçador, eles tinham a função de acabar com os ratos, que invadiam os lugares onde eram armazenadas as comidas.

Na Europa cristã, por muitos séculos o gato teve uma posição privilegiada, porém, no início da Idade Média a situação mudou. Os gatos foram acusados de serem associados a maus espíritos e, por isso, muitas vezes foram queimados juntamente com as pessoas acusadas de bruxaria.

Depois, o gato foi aceito novamente nas casas e nos navios, para acabar com os roedores. Até hoje o gato encontra-se em ascensão, depois de ocupar o posto de caçador de ratos por muito tempo, os gatos passaram a ser utilizados como acessórios em eventos sociais pelas damas. Nessa época o gato começou a ser modificado para exposições, começando assim a criação de raças puras ou com pedigree.

A primeira grande exposição de gatos aconteceu em 1871, em Londres, e esse interesse em expor gatos propagou-se por toda a Europa.

Como animal de companhia, é um dos mascotes mais populares em todo o mundo. Devido ao facto da sua domesticação ser relativamente recente, eles podem viver em ambientes silvestres formando pequenas colônias. A associação do gato com os homens faz com que ele seja referido frequentemente em mitologias e em lendas de diferentes culturas, incluindo a as civilizações egípcia, japonesa, chinesa e escandinava.

[editar] Nomenclatura

O gato doméstico foi denominado Felis catus por Carolus Linnaeus na sua obra Systema Naturae, de 1798. Johann Christian Daniel von Schreber chamou de Felis silvestris o gato selvagem em 1775. É considerado, actualmente, uma das sub-espécies do gato selvagem; pelas estritas regras de prioridade do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, o nome das espécies deveria ser F. catus desde a primeira publicação de Linnaeus. No entanto, na prática, a maioria dos biólogos utilizam F. silvestris para as espécies selvagens e F. catus somente para as formas domesticadas.

Na opinião Nro. 2027, publicada no Volume 60 (Parte I) do Bulletin of Zoological Nomenclature (31 de março de 2003), a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica confirmou a utilização de F. silvestris para denominar o gato selvagem e F. silvestris catus para as sub-espécies domesticadas. F. catus segue sendo válido para a forma domesticada se esta for considerada uma espécie separada.

Johann Christian Polycarp Erxleben chamou Felis domesticus ao gato doméstico na sua obra Anfangsgründe der Naturlehre and Systema regni animalis, de 1777. Este nome e as suas variantes Felis catus domesticus e Felis silvestris domesticus são vistos a miúdo, mas não são nomes científicos válidos segundo as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.

Um gato

[editar] Características

[editar] Porte e longevidade

Os gatos geralmente pesam entre 2,5 e 7 kg; entretanto, alguns exemplares, como o Maine Coon podem exceder os 11,3 kg. Outros chegaram a 23 kg devido a excesso de alimentação.

Em cativeiro, os gatos vivem tipicamente entre 15 e 20 anos, mas o exemplar mais velho já registado viveu até aos 36 anos. Os gatos domésticos vêm a sua expectativa de vida aumentada quando não têm permissão para vaguear pelas ruas, o que reduz o risco de ferimentos ocasionados por brigas e acidentes, bem como quando são castrados, o que também reduz os risco de incidência de câncer de testículos e ovários. Gatos selvagens vivendo em ambientes urbanos têm expectativa de vida de 2 anos ou menos. Gatos selvagens mantidos em colônias tendem a viver muito mais; O Fundo Britânico de Acção para Gatos (British Cat Action Trust) relatou uma gata selvagem com cerca de 19 anos de idade. O mais velho gato selvagem foi Mark que era mantido pela associação britânica Cats Protection, alcançando os 26 anos de idade.

Há trinta e dois músculos na orelha dos gatos que lhes permitem ter um tipo de audição direccional, permitindo-lhes mover cada orelha independentemente da outra. Assim, um gato pode mover o corpo numa direcção, enquanto move as orelhas para outro lado. A maioria dos gatos possui pavilhões auditivos orientados para cima. Diferentemente dos cães, gatos com orelhas dobradiças são extremamente raros. (Os Scottish Folds são uma das excepções devidas a mutações genéticas). Quando irritados ou assustados, os gatos inclinam as orelhas para trás, acompanhando os chiados e resmungos que provocam.

Gato doméstico

O método de conservação de energia dos gatos compreende dormir, acima da média da maioria dos animais, especialmente à medida em que envelhecem. A duração do período de sono varia entre 12–16 horas, sendo de 13–14 horas a média. Alguns espécimes, contudo, podem chegar a dormir 20 horas num período de 24 horas.

O gato doméstico sabe bem como conservar sua energia

A temperatura normal do corpo desses animais varia entre 38 e 39 °C. O animal é considerado febril quando tem a temperatura igual ou superior a 39,5 °C, e hipotérmico quando está abaixo de 37,5 °C. Comparativamente, os seres humanos têm temperatura normal em torno de 37 °C. A pulsação do coração desses pequenos mamíferos vai de 140 a 220 batidas por minuto e depende muito do estado de excitação do animal. Em repouso, a média da freqüência cardíaca fica entre 150 e 180 bpm.

Um adágio popular diz que os gatos caem sempre de pé. Geralmente o ditado corresponde à realidade, mas não é uma regra fechada. Durante a queda, o gato consegue, por instinto, girar o corpo e prepará-lo para aterrar em pé, utilizando a cauda para dar equilíbrio e flexibilidade. Eles sempre se ajeitam do mesmo modo, desde que haja tempo durante a queda para fazê-lo, dessa maneira são capazes de suportar quedas de muitos metros, visto que durante a queda chegam a uma velocidade limite a qual suportam o impacto com o chão. Algumas subespécies sem cauda são exceções a essa regra, já que o gato conta com a cauda para conservar o momento angular, necessária para endireitar o corpo antes do pouso.

Gatos, assim como os cães, são digitígrados: andam diretamente sobre os dedos; os ossos das suas patas compõem a parte mais baixa da porção visível das pernas. São capazes de passos precisos, colocando cada pata directamente sobre a pegada deixada pela anterior, minimizando o ruído e os trilhos visíveis.

Gatos adoram caçar ratos.

[editar] Comportamento

O temperamento varia conforme a ninhada e a socialização. Os gatos de pêlo curto tendem a ser mais magros e activos, enquanto os gatos de pêlo comprido tendem a ser mais pesados e menos activos. Entretanto, a maioria dos gatos partilham um mesmo comportamento: são extremamente curiosos, tanto que existe um dito popular que diz "A curiosidade matou o gato".

Ao contrário do que se pode supor, o gato, no estado selvagem é um animal muito social, que chega a estabelecer colônias mais ou menos hierarquizadas É um animal caçador por natureza. Mesmo domesticados, os machos tendem as marcar o seu território com urina.

Gatos podem sofrer doenças psicológicos, tal como o estresse. Assim como um ser humano estressado, ele tende a ter um comportamento neurótico.

Copulam quando a fêmea entra no cio. Este pode ocorrer várias vezes ao longo de um ano e dura aproximadamente uma semana. O macho procura cercar a fêmea, que tenta resistir ao máximo à cópula. Se o macho é hábil, ele conseguirá mordê-la na parte posterior do pescoço, imobilizando-a. Até conseguir isso, é comum que os dois soltem miados altos, diferentes do que estão acostumados a dar. A penetração é dolorosa. Na cópula, a fêmea começa o processo de ovulação: elas têm sensores nervosos, que com tal dor ativam o processo, de modo que os óvulos não são perdidos.

Sua velhice não é gradual, como a humana, sendo abrupta. Dura aproximadamente um ano e finda com a morte. É possível que o gato tenha doenças da velhice, como catarata e perda de olfato. Nesta fase, ele geralmente dorme durante todo o dia, mostrando extremo cansaço.

Um comportamento que se apresenta no gato domesticado é atravessar avenidas e ruas. Muitos gatos não medem o perigo aos cruzar vias públicas em que veículos andam. Geralmente, não olham para os lados e atravessam sem temores. Por certas vezes, nada ocorre; entretanto, em outras, os felinos são atropelados e, em alguns casos, acabam falecendo.

As gatas apresentam um caráter ou temperamento variável: podem simular ignorar seu dono, dar atenção a ele, ronronar ou fugir sem razão aparente. A comportamento dos gatos depende de cada gato, do momento do dia e até das condições climáticas. Enquanto um felino pode ser muito sociável, o outro pode ser completamente arisco. Alguns gatos ficam agitados e aversos aos contato com humanos à noite. Ainda é possível observar que alguns desses animais ficam agitados quando uma tempestade está por vir. Por isso, é possível dizer que na maioria das vezes o temperamento de um gato é imprevisível.

[editar] Ciclo biológico

[editar] Reprodução

O gato apresenta vários ciclos reprodutores ao longo do ano, que podem durar de 4 a 7 dias. Durante este período, as gatas miam mais freqüentemente e vários gatos podem lutar por uma mesma fêmea no cio e o que vencer ganha o direito de copular com ela. Ainda que a fêmea a princípio rechace a relação sexual, ela acaba aceitando o macho. Depois da cópula, a fêmea se limpa e pode ficar muito violenta até que termine o acasalamento, momento em que o ciclo se repete. As gatas podem ter seus óvulos fecundados por mais de um macho, tendo assim, na mesma ninhada, filhotes de pais diferentes.

As gatas alcançam a maturidade sexual de 4 a 10 meses de idade, e os gatos de 5 a 7 meses de idade. A gestação dura de 63 a 65 dias, aproximadamente e pode gerar de uma a oito crias, normalmente. Elas devem se manter com a mãe por, pelo menos, 12 dias, segundo a Fédération Internationale Féline. O mais recomendado é separar o filhote de sua mãe aos 42 dias, já que então o gatinho já terá recebido os nutrientes necessários. Separá-los antes desse período seria um erro, devido à possibilidade de que eles morram por falta de alimentação adequada. Pode-se esterilizar os gatos, procedimento normalmente realizado em machos antes que eles comecem a marcar território; isto deve evitar que eles perpetuem esse comportamento ao longo de suas vidas.

[editar] Características genéticas

Gata com heterocromia: tem um olho de cada cor

O gato apresenta 38 cromossomos, e se sabe cerca de 200 patologias associadas, muitas delas comuns aos seres humanos. O projeto Genoma do Gato, do Laboratory of Genomic Diversity, pretende descobrir seu genoma.

Existe uma crença de que os gatos brancos de olhos azuis são surdos, a não ser que tenham um olho de cada cor (heterocromia). Isto está certo em parte, já que existe uma maior porcentagem de gatos com esses características físicas serem também surdos, mas este fato não é determinante.

A cor branca do gato se deve a ausência de melanina. Há quatro modos de um gato ser da coloração branca “sólida”:

  • Ser homozigótico para o alelo ca (albino de olhos azuis)
  • Ser homozigótico para o alelo c (que é albino de olhos vermelhos)
  • Ser homozigótico para o alelo S (mancha branca)
  • Possuir o alelo w (do gene branco dominante) no seu cariótipo.

O gene da surdez é próprio dos gatos brancos, se chama alelo w e é o causador da coloração branca e da surdez nos gatos. Nem todos os gatos brancos são surdos, só o são os que apresentam o tal gene. O gene w faz com que o gato seja branco, ainda que seus genes digam que ele é um gato escuro, este gene tem a peculiaridade de "mascarar" o resto das colorações para fazê-los brancos. Além disso, estes gatos só tem os olhos azuis ou verdes. Outras características genéticas são o caso de os dentes caninos da mandíbula inferior saírem semelhantemente ao tigre-dentes-de-sabre.

[editar] Pelagem

Gato bicolor

A respeito de cores, podem ter uma única coloração, como os completamente brancos ou pretos, que só tem pêlos contrastantes soltos em algumas partes do corpo, se os têm. Gatos também podem ter duas cores, como o branco e preto (típico gato-vaca), branco e laranja, pardo e branco, ou cinza e branco. Podem possuir um padrão de cores tigrado em laranja, pardo e branco; em tons cinzas e alaranjados (gatos romanos), com o pêlo de um só cor em tda a sua extensão ou de dois tipos de cores (as extremidades diferentes do resto do corpo). Também podem ter um padrão de cor siamês com cores mais escuras na face, rabo, patas e orelhas. Outro tipo de coloração é a tricolor, como, por exemplo, branco, laranja e preto.

Gata tricolor

Os gatos tricolores ou de até quatro cores são exclusivamente fêmeas; quando são machos, são estéreis. Em contrapartida, os gatos romanos laranjas só podem ser machos.

O tipo de pêlo vai desde o muito curto (como o Sphynx, cujo pêlo é quase invisível), o encaracolado (no caso do Rex Devon), o pêlo curto normal com uma cor somente ou com pontas de outras cor, o pêlo semi-longo, até o pêlo mais longo procedentes das cruzas com o Bosque da Noruega, Persa ou quaquer outra raça de pêlo longo.

[editar] Orelhas

Trinta e dois músculos indivíduais na orelha os permitem ouvir direcionalmente.[1] Os gatos podem mover uma orelha independentemente da outra. Graças a essa capacidade, eles podem mover seu corpo em uma direção e apontar suas orelhas à outra. A maioria desses animais possui orelhas retas e erguidas, diferentemente de cachorros, as raças com orelhas baixas são extremamente raras (a raça Scottish Fold é uma das exceções, por mutação genética). A maior diferença ocorre no tamanho das orelhas, que pode variar bastante e nas suas pontas (se são pontudas ou com pontas arredondadas). Diferentemente dos humanos, os gatos têm sua orelha coberta interna e externamente por pêlos. Quando está enojado ou atemorizado, o gato, instintivamente, abaixa as orelhas para trás da cabeça, cobrindo seus canais auditivos; juntamente com esta ação, arrepia seus pêlos, coloca as garras para fora e emite um som ameaçador com a boca, deixando os dentes à mostra.

[editar] Sentidos

Muitos zoólogos acreditam que os gatos são os mais sensitivos dos mamíferos. Enquanto seu olfato e audição podem não ser tão aguçados quanto os dos ratos, a visão altamente apurada, audição e olfato sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores táteis altamente desenvolvidos, fazem do gato um mestre nos sentidos.

Gatos têm a visão muito nítida.

[editar] Visão

Medir os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objecto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia. Os gatos, como os cães, possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade[2]. Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante[3]. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos[4].

Gata branca amamentando seus filhotes

Os gatos têm, em média, campo visual estimado em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.

O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem sutileza apreciável, em termos humanos.

Os gatos também possuem uma terceira membrana protetora dos olhos, a membrana de nictação (que é o ato de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra freqüentemente essa terceira pálpebra, é um indicativo de doença.

[editar] Audição

O seres humanos e os gatos têm limites similares de audição em baixa frequência (com pequena vantagem para os humanos), mas os gatos têm muita vantagem na escala de alta frequência, onde superam até mesmo os cães. Os gatos podem ouvir até duas oitavas acima dos humanos e meia oitava além dos cães. Quando detectam um som, as orelhas do gato imediatamente voltam-se para o ruído; as orelhas também podem girar independentemente uma da outra para detectar com precisão a fonte de ruído. Os gatos podem precisar com margem de erro de 7.5 cm a localização de uma fonte sonora a um metro de distância.

[editar] Olfato

O olfato de um gato doméstico é 14 vezes mais forte que o dos humanos. Eles possuem duas vezes mais células receptoras do que os humanos, significando que eles podem sentir odores os quais um ser humano sequer regista. Além disso, eles possuem um órgão sensorial no céu da boca chamado vomeronasal, ou órgão de Jacobson. Quando o gato franze a face, baixando a mandíbula e expondo parte da língua, ele está abrindo a passagem de ar para o vomeronasal.

[editar] Tato

Os gatos geralmente têm uma dúzia de bigodes, dispostos em quatro fileiras sobre os lábios superiores, alguns nas bochechas, tufos sobre os olhos e no queixo. Os Sphynx (gatos quase sem pêlos) podem ter bigodes normais, curtos ou sequer apresentá-los.

Os bigodes auxiliam na navegação e tacto. Podem detectar pequenas variações nas correntes de ar, possibilitando ao gato descobrir obstruções sem vê-las. As fileiras mais elevadas dos bigodes movem-se independentemente das inferiores para medições ainda mais precisas.

Especula-se que os gatos podem preferir guiar-se pelos bigodes especializados que dilatar as pupilas na totalidade, o que reduz a habilidade de focar objectos próximos. Esses pêlos também alcançam aproximadamente a mesma largura do corpo do bicho, permitindo-o julgar se cabe em determinados espaços.

O posicionamento dos bigodes é um bom indicador do humor do felino. Apontados para frente indicam curiosidade e tranquilidade, colados ao rosto indicam que o gato assumiu uma postura defensiva e agressiva.

Recentes estudos de fotografias infravermelhas de gatos caçando demonstram que eles também utilizam os seus bigodes para determinar se a presa mordida já está morta. Observa-se nas fotos que, ao aplicar a mordida fatal à vítima e posteriormente a manter apertada entre as mandíbulas, seus bigodes "abraçam" ou rodeiam completamente o corpo da presa para detectar uma possível mínima vibração como sinal de que a caça ainda possa estar com vida. Crê-se que este fenômeno é usado para proteger o próprio corpo do felino, porque muitas de suas vítimas, como os ratos, ainda podem mordê-lo e/ou lesioná-lo, se o predador as leva à boca quando ainda estão com vida.

Os gatos têm paladar muito aguçado

[editar] Paladar

Uma curiosidade sobre o paladar dos gatos é que, de acordo com a edição norte-americana da National Geographic (de 8 de Dezembro de 2005), eles não são capazes de saborear o doce, por falta de receptores desse tipo. Alguns cientistas acreditam que isso se deve à dieta dos gatos incluir quase que exclusivamente alimentos ricos em proteínas, embora seja incerto se essa é a causa ou o resultado dessa falta de células adaptadas.

Porém, através de observação de gatos domésticos, pêlo curto brasileiro, uma vez que sejam oferecidos os mais diversos tipos de alimentos para que eles possam, se não os comem, cheirar, eles demonstram que parecem gostar de doces (embora não seja saudável deixá-los comer - salvo uma petiscada - porque causam fermentação excessiva) pois realizam o acto de salivar, colocando a língua para fora.

[editar] Comunicação

[editar] Miado

O miado é o som típico que caracteriza o gato. É transcrito onomatopéicamente como "miau" em português (em outras línguas pode ser: "meow", "miaow", "maw", etc.)

A pronúncia desta chamada varia significamente dependendo de seu propósito. Usualmente vocalizam indicando sofrimento, solicitando atencão humana (por exemplo, para ser alimentados) ou como uma saudação. Alguns vocalizam quantitativamente, enquanto que outros raramente miam. São capazes de emitir cerca de 100 tipos de vocalizações diferentes, incluindo sons que se assemelham com à linguagem humana. Os machos possuem uma voz mais forte e grave que as fêmeas. Os gatos domésticos costumam miar muito mais do que os selvagens, já que é a principal forma que eles têm de chamar a atenção.

[editar] Ronrono

O gato geralmente ronrona quando se encontra em um estado de calma, prazer ou satisfação. Porém eles podem ronronar quando estão se sentindo angustiados, aflitos ou se estão com dor. Ronronam na presença de outros gatos ou, se ainda filhotes, na presença da mãe - por exemplo. Existem muitas teorias que explicam como ronronam, incluindo: vibração das falsas cordas vocais quando inspiram ou expiram, o som do sangue circulando pela artéria aorta, ressonância direta nos pulmões, entre outras. Atualmente se acredita que o ronrono é o resultado de impulsos rítmicos produzidos por sua laringe.

[editar] Outros sons

A maioria bufa ou grunhe quando estão em perigo. Alguns podem gorjear, quando observam uma presa ou expressando interesse a um objeto próximo. Quando esse som é dirigido a uma presa fora de alcance, não se sabe se é com a intenção de apresentar um barulho ameaçador, uma expressão de frustração ou para imitar o canto de uma ave (ou de uma presa da ave, como a cigarra). Recentemente, estudiosos do comportamento animal crêem que este som é um "comportamento de ensaio", no qual o gato antecipa ou pratica como matar sua presa, já que o barulho usualmente acompanha um movimento da mandíbula similar ao que utilizam para matar a presa.

[editar] Doenças dos gatos ou relacionadas com eles

[editar] Alergias

Algumas pessoas são alérgicas à glucoproteína Fel d1, presente na saliva e que passa ao humano com o contato com a pele ou com o pêlo do gato. Um em cada 50 mil pessoas carecem desta glucoproteína devido a uma variação genética no ADN. A glucoproteína Fel d1 pode gerar espirros, irritação das vias respiratórias e, em casos mais agudos, asma e outras reações alérgicas. No dia 24 de setembro de 2006, a empresa biotecnológica Allerca anunciou o começo da produção dos primeiros gatos hipoalergênicos sem modificações genéticas.[5]. Além disso, existe uma raça de gatos chamada gato Siberiano ou Bosque de Sibéria, que não produzem esta glucoproteína, não causando, deste modo, alergias (exceto em 20% de casos).

[editar] Toxoplasmose

A toxoplasmose é perigosa para a mulher grávida, por ser uma das principais causas de mal-formações no feto. O gato, como espécie, desempenha um papel chave no ciclo desta enfermidade, sendo um hospedeiro obrigatório para a transmissão. O gato adquire a doença quando se alimenta de algum pássaro ou rato infectado. Portanto, a primeira conclusão é que o gato envolvido na transmissão, é aquele que tem possibilidade de caçar ratos (gato silvestre ou de granja) e não o gato doméstico alimentado apenas com ração. No entanto, deve-se estar assegurado de que o gato doméstico não tem por hábito caçar animais.

O felino excreta os ooquistes nas suas fezes e o humano se infecta quando entra em contato oral com elas (por não lavar as mãos direito depois de limpar a caixa de areia do bichano, ou não lavar legumes que foram plantados em locais que contêm fezes de gatos por exemplo). Além disso, é improvável que um gato se alimente de um dos animais supra-citados, já a maioria os trata como "troféus". Portanto, tendo condições boas de higiene, é muito difícil de pegar a doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa da toxoplasmose em mulheres é a ingestão de carne crua ou pouco cozida, assim como verduras mal lavadas e contaminadas com dejetos de gatos.

[editar] Leucemia

A leucemia felina, que não é igual à leucemia humana, é uma das doenças mais extensas. Ela não é contagiosa para o ser humano nem a outros animais, transmitindo-se somente de gato para gato, pela saliva ou pelo sangue. Os gatos vacinados contra a leucemia estão protegidos em 95%. Castrando um animal, se evita a contaminação, já que o animal tende a permanecer mais em casa e não ter contato com outros gatos, deixando a chance de se infectar quase nula.

Infelizmente, a leucemia felina é uma doença desconhecida por muitos veterinários, que, ao não saber como tratá-la, recomendam o sacrifício do animal. Entretanto, não é igual haver estado em contato com a enfermidade e ser portador dela, já que o portador pode estar infectando e transmitindo-a. No primeiro caso,o gato pode chegar a não ter sintomas da doença, tendo uma vida longa e saudável. No segundo caso, o animal etá mais exposto à morte, mas ainda assim, não é uma doença necessariamente fulminante. A leucemia felina não é inicialmente mais que a perda de defesas de um gato que é portador dela; porém, ela é uma doença degenerativa, que diminui a vida do bichano em alguns anos, mas que pode ser abrandada se viver em boas condições, a a não ser que, devido à fraca imunidade, qualquer pequena doença possa ser altamente perigosa para o animal. A leucemia "terminal", ocorre quando ela chega à medula óssea, anulando totalmente a produção de glóbulos brancos para a sua defesa; quando esta ocorre, o animal começa a ter a sua saúde deteriorada rapidamente e mostra agonia, de forma que o sacrifício é a única solução. Mas, durante o tempo em que está em um estado crítico, o gato necessita de cuidados e boa alimentação, acompanhado por veterinários, do uso do interferon e outros complementos que o ajudem a ter defesas mais fortes.

[editar] Raças de gatos domésticos

Gato persa, a raça com pedigree mais comum no Brasil.
Gata doméstica

Os gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões. As raças são divididas em três categorias: pêlo longo, pêlo curto e pêlo ralo.

[editar] Exemplos de raças de gatos